O post Verdades e mitos sobre tatuagens e estrias foi publicado pelo Blog Tattoo Tatuagem escrito por Francine Oliveira.
As estrias são marcas geralmente adquiridas por mulheres e que incomodam de tal modo a fazer com que elas fiquem com vergonha de expor partes do corpo acometidas por essa forma de cicatriz.
Tatuagens são muito utilizadas para cobrir imperfeições e, até mesmo, cicatrizes na pele, portanto, surgem muitas dúvidas quando o assunto é cobrir essas marcas indesejadas que se formam quando a pele sofre um estiramento excessivo. Sendo formada por fibras de colágeno e elastina – responsáveis pela sustentação e elasticidade do tecido – a pele se estica demais com o aumento do volume de gordura sob ela, e é aí que as fibras se rompem. Com o rompimento sanguíneo, vasos ocupam aqueles pontos e iniciam um processo inflamatório que deixa as marcas avermelhadas que, com o tempo, à medida que cicatrizam, vão adquirindo uma tonalidade branca. Entre as causas das estrias estão o crescimento súbito que ocorre na puberdade, o aumento de peso ou o “efeito sanfona” – quando a pessoa ganha e perde peso rapidamente – a gravidez, alterações hormonais ou o uso crônico de medicamentos a base de cortisona… aliás, é comum que essas possíveis causas das estrias ocorram ao mesmo tempo, ainda mais no corpo feminino! Mas não podemos nos esquecer que homens também estão sujeitos a essas cicatrizes e as dicas deste post valem também para eles.
O que se deve levar em consideração, em um primeiro momento, é a profundidade das estrias. Segundo especialistas, estrias profundas, com cores avermelhadas e, até mesmo, arroxeadas, são as mais difíceis de esconder e, a princípio, não é indicado que as tatuagens sejam feitas por cima delas, pois ainda estão em cicatrização; porém, essa coloração indica que elas são recentes, podendo apresentar resultados mais eficazes por meio de tratamentos dermatológicos. Portanto, é importante também atentar para o tempo, pois estudos constatam que se a estria não tem alteração por um período de um ano, a pele fica mais apta a receber o desenho, uma vez que isso indica maior estabilização do próprio processo de cicatrização. Não podemos nos esquecer que as estrias são lesões na pele, o que significa que o local a ser tatuado é mais sensível e a espessura da pele é também menor, fatores que propiciam que o pigmento se espalhe, podendo deixar as tatuagens manchadas ou borradas. Por esse motivo, também, é aconselhável evitar escolher desenhos muito detalhados ou delicados.
Então, outro detalhe importante para quem quer cobrir as estrias com tatuagens, é conhecer o tatuador e verificar se ele tem conhecimento e experiência nesse tipo de trabalho. Muitos tatuadores têm suas especialidades e, optar por um que já tenha feito algo parecido, garante mais chances de se obter um bom resultado. É importante, também, pensar em questões como a possibilidade de se engravidar, pois ocorrendo comumente na barriga, a tatuagem feita anteriormente para cobrir estrias que já existiam, pode se deformar bastante em função do surgimento de novas cicatrizes.
Outra saída procurada para cobrir as estrias está na maquiagem definitiva, que tem apresentado ótimos resultados. No caso dessa micropigmentação, o único ponto negativo pode ser a necessidade de retocar o local de tempos em tempos, mas, como os pontos em que as estrias costumam aparecer geralmente ficam cobertos pela roupa no dia a dia, não sofrendo tanto com a ação do sol, a cobertura pode chegar a durar de um a dois anos!
Em se tratando de cuidados posteriores, é bastante provável que o período de cicatrização da tatuagem seja um pouco mais longo e exija mais atenção. Pode ser interessante, nesse período, consultar um dermatologista, que poderá sugerir um creme ou pomada mais eficaz para a pele ou que possa ser usado juntamente com o D-pantenol (composição mais comum em produtos para cuidar da tattoo durante a cicatrização).
Fontes: Como se formam as estrias; Azulay Dermatologia; Mulherão – tatuagem e estrias; Cuidados e vaidades.
O post Verdades e mitos sobre tatuagens e estrias foi publicado pelo Blog Tattoo Tatuagem escrito por Francine Oliveira.
Source: Blog Tattoo Tatuagem
Postar um comentário